Capital mineira lança movimento nesta quinta

 

Em Belo Horizonte também está surgindo um movimento que pretende unir lideranças comunitárias, organizações sociais e empresas para comprometer a sociedade e os governos com uma agenda e um conjunto de metas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores.

Inspirado em iniciativas como o Movimentos Nossa São Paulo e Bogotá Como Vamos, o Movimento Nossa BH será lançado nesta quinta-feira, 11 de dezembro, às 9h, no Palácio Francisco Bicalho, em Belo Horizonte.

Sem vínculo religioso e de caráter apartidário, o movimento pretende promover o diálogo entre os diferentes setores da capital mineira para enfrentar os desafios de tornar a cidade – hoje com 2,4 milhões de habitantes – mais justa e sustentável.

De acordo com os organizadores, o Nossa BH não pretende substituir o poder público, mas estimular a integração entre as políticas públicas e as necessidades dos diversos setores da população. Desta forma, vai atuar para identificar e monitorar indicadores de qualidade de vida e percepção dos moradores sobre a cidade.

Para desenvolver as atividades, estão sendo organizados os seguintes grupos de trabalho: Comunicação, Crianças e Adolescentes, Cultura, Direitos Humanos e Cidadania, Empregabilidade e Renda, História e Patrimônio, Meio Ambiente, Mobilidade Urbana, Mobilização, Orçamento Público, Percepção e indicadores, Segurança.

Na Carta de Princípios os integrantes do Nossa BH se comprometem a atuar sempre da seguinte forma:
• Tomar decisões consensuais após amplo, plural e irrestrito debate;
• Revezar papéis dentro do movimento periodicamente;
• Valorizar as peculiaridades, os limites e a autonomia de cada participante;
• Expressar posicionamentos somente após amplo, plural e irrestrito debate;
• Apontar problemas junto com alternativas viáveis de transformação da cidade;
• Disponibilizar gratuitamente toda informação útil aos objetivos do movimento;
• Respeitar as formas de saber humano oriundas do saber técnico ou comunitário;
• Sistematizar a proposição de inovações capazes de modernizar a gestão urbana;
• Dar relevância às suas dimensões social, ambiental, econômica e cultural;
• Promover a auto-sustentação, continuidade e replicabilidade do movimento.

 

Compartilhe este artigo