Projeto de desoneração na Zona Leste inclui empresas de educação profissional

Secretário Marcos Cruz (Finanças) afirmou que componentes do projeto de desoneração incluem até a isenção total de IPTU e redução de 5% para até 2% no ISS de empresas que se instalarem na Zona Leste

Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de São Paulo

O secretário Municipal de Finanças, Marcos Cruz, afirmou nesta terça-feira (4) que o Projeto de Desenvolvimento e Geração de Empregos na Zona Leste concederá desoneração fiscal para empresas de Tecnologia da Informação (TI), call center e educação profissional para se instalarem na região.

O anúncio aconteceu após apresentação oficial da pesquisa ‘Hot Spots 2025’ no New Cities Summit 2013, no Parque do Ibirapuera, que colocou São Paulo como a cidade que mais crescerá no mundo em competitividade até 2025.

“Vamos trabalhar muito na área de TI, área de call centers e atendimento e na área de educação profissional e alguns outros”, disse Cruz, que afirmou que o projeto está sendo finalizado e deve ser enviado à Câmara Municipal nas próximas semanas.

Segundo o secretário, a idéia é conceder até a isenção total do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e redução de 5% para 2% no Imposto Sobre Serviços (ISS) das empresas que se instalarem na Zona Leste.

“O IPTU a gente está trabalhando com até o limite da isenção total para as empresas que se instalarem naquela região, dentro dos setores selecionados. O ISS, pensamos em uma redução de 5% para até 2%”, afirmou.

Cruz acredita que o redesenho da lei que já existe simplificará o fomento de empregos na Zona Leste e, enfim, sairá do papel. “O atual plano exigia um modelo de edital e de aprovação, que em nossa visão era um pouco mais burocrático. Então, a lei que estamos redesenhando é um modelo mais simples, sem muita burocracia ou aprovação para que realmente, saia do papel”, disse.

Emprego e moradia

O Projeto de Desenvolvimento e Geração de Empregos na Zona Leste é uma das medidas que faz parte do Arco do Futuro, programa que visa descentralizar a cidade aproximando a moradia dos locais de trabalho.

O programa Arco do Futuro foi apresentado pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, nesta terça-feira, no New Cities Summit, durante um debate com o tema ‘Mudanças em grande escala’, que tratou de medidas de urbanismo e habitação para revitalização da cidade.

Segundo Franco, o programa que cobre toda a cidade precisa, por exemplo, diminuir disparidades como nos eixos Pinheiros e Tietê, onde existe altíssima concentração de empregos, mais baixa densidade populacional. “Nos eixos Cupecê e Jacupêssego, tem muita gente morando, mais do que deveria, e pouquíssimas oportunidades de emprego. Por isso, é preciso pensar em estratégias para levar emprego para essas regiões”, disse Franco.

“Todo mundo está perto do Arco. Todo mundo mora no mínimo a alguns poucos quilômetros de algum trecho que receberá intervenção. Temos a necessidade de reequilíbrio”, concluiu o secretário.

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