Ganho de transparência e controle social exige metas, afirma coordenador do PCS

Da Assessoria de Imprensa do EMDS

“Não conheço nenhuma organização bem sucedida, pública ou privada, que não trabalhe com metas”, afirmou Oded Grajaew, coordenador da Rede Nossa São Paulo e presidente emérito do Instituto Ethos. Segundo o gestor, ganho de transparência e controle social exige a realização do Plano de Metas. Cabe salientar que São Paulo liderou, em 2012, o ranking do Índice de Transparência da ONG Contas Abertas.

“O controle social e a transparência se fazem de forma diferente quando tem um governo que percebe a oportunidade, diferente de quando temos um governo que teme a participação e presença da sociedade. E a gente viveu isso na cidade de SP”, lembrou Grajaew. Segundo ele, para que ocorra uma revolução política, é preciso que a Lei Orgânica do município incorpore a Legislação do Plano de Metas.

Segundo Grajew, o Plano de Metas deve conter, no mínimo, tudo que foi prometido em campanha, bem como estabelecer metas para todas as áreas da gestão pública e para cada região específica da cidade. Desse modo, a partir de valores pautados no desenvolvimento sustentável, abre-se um caminho para que sejam combatidas as desigualdades. “Após o cumprimento do plano, para que haja ainda mais transparência, todas as prefeituras de São Paulo devem realizar audiências públicas para recolhimento de opiniões da sociedade civil”, lembrou.

“Qualquer prefeito hoje em São Paulo sabe que se quer ter uma gestão bem avaliada tem que levar a sério a questão do Plano de Metas”, continuou. Assim, hoje no estado, os candidatos já se veem obrigados a apresentar um plano eleitoral bem elaborado mais crível possível, embasado na situação do município.

As afirmações foram feitas durante o debate Transparência e Controle Social, que aconteceu no fim da tarde desta quarta-feira (24), em Brasília (DF), durante o II Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável – Desafios dos novos governantes locais. Também participaram o senador João Capiberibe (autor da Lei da Transparência, Lei Complementar 131/2009) e o primeiro secretario da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e ex-prefeito de Maringá (PR), Silvio Barros.

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