Qualidade do sono também é tema de pesquisa sobre bem-estar

 

A qualidade do sono dos paulistanos, um dos temas abordados no questionário do IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município) – vem sendo investigada numa pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que está em fase de conclusão. O estudo feito com 1.042 pessoas entre 20 e 80 anos revela que está aumentando as queixas dos paulistanos relacionadas à qualidade do sono. Os dados foram apurados por meio de questionários para colher as queixas dos entrevistados e exames de polissonografia, a principal maneira de avaliar distúrbios do sono.

De acordo com entrevista do autor da pesquisa, Rogério Santos Silva, à Folha de S.Paulo, o nível de estresse em uma cidade grande como São Paulo, com índices altos de violência, ajuda a explicar o aumento nos relatos de problemas no sono.

Os distúrbios do sono mais freqüentes revelados pelos relatos ou exames foram: ronco, com 49,9% de reclamações dos homens e 34,5% entre as mulheres, apneia (pausas na respiração à noite), incidência de 40,6% em homens e 26,1% em mulheres;  pesadelos, com 17,4% de queixas por parte dos homens e 30,3% entre as mulheres.

O Movimento Nossa São Paulo também quer saber como os paulistanos se sentem em relação ao sono, como um dos itens para compor o IRBEM, que será um conjunto de indicadores de bem-estar na cidade.

No tema Saúde, entre as alternativas à pergunta “o que é importante para a sua qualidade de vida, para o seu bem-estar? os participantes podem escolher as respostas  “boa qualidade do sono” e "tempo suficiente para o sono”. Saúde é um dos 24 temas que fazem parte do questionário on-line. As respostas serão validadas posteriormente em uma pesquisa do Ibope. 

Veja reportagem da Folha: “Problemas para dormir aumentam em São Paulo”

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