Trabalhador sem educação formal perde postos de trabalho

 

Os trabalhadores que não completaram o ensino fundamental foram os que
mais perderam vagas na capital paulista, com uma queda de 4,5% na
participação da população economicamente ativa de 2005 para 2006. A
redução reflete a demanda por mão-de-obra com educação formal nos
diversos setores da economia. Os dados inéditos são do Observatório da
Secretaria Municipal do Trabalho, produzidos com informações do
Ministério do Trabalho e Emprego, Fundação Seade e Dieese. De acordo com
a secretaria, os dados sobre emprego e renda na cidade serão divulgados
mensalmente.


O primeiro boletim divulgado pelo Observatório revelou que as pessoas com
segundo grau incompleto ou completo e ensino superior são as que mais têm
participação no mercado de trabalho na cidade de São Paulo, somando um
total de 73%. As vagas ocupadas por trabalhadores com segundo grau
completo aumentaram de 34% do total em 2005 para 36% em 2006. Para os que
têm segundo grau incompleto, houve crescimento de 13% para 14%. Já as
para o grupo de pessoas com ensino superior houve redução na participação
de 24% para 23%.


De acordo com o Observatório, o número de empregos com carteira assinada
cresceu 35% no ano passado, saltando de 14.476 em 2006 para 19.538 em
2007. O saldo positivo foi fortemente influenciado pelo setor da
construção civil, que teve um aumento de 159% no número de postos de
trabalho formais.


Com relação aos grupos de idade, a faixa etária que mais teve diferença
entre contratações e demissões, de 2006 para 2007, foi a de 65 anos ou
mais, com variação positiva de 22,1% nas admissões. O saldo demonstra a
necessidade de mão-de-obra com maior experiência profissional.

Faça o download do primeiro boletim do Observatório do Trabalho.

 

 

 

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