Postos de saúde municipais voltam a ficar sem remédios

Regiane Soares e Aline Mazzo, do Agora

Os postos de saúde da capital voltaram a ficar sem alguns dos remédios mais distribuídos na rede pública municipal, da gestão do prefeito João Doria (PSDB).

Levantamento feito pela reportagem no aplicativo "Aqui tem Remédio" mostrou que ao menos 16 medicamentos estão em falta.

A gestão Doria diz haver "problemas de abastecimento" de 22 de 186 remédios.

Entre os verificados pelo Agora, há medicamentos para anemia, pressão alta e depressão.

Seis deles, como o analgésico ibuprofeno 300 mg, não são encontrados em nenhuma unidade de saúde.

O aplicativo indica que eles estão sendo comprados.

Resposta

O coordenador do programa Remédio Rápido, Joel Formiga, da gestão João Doria (PSDB), admitiu a "falta pontual" de alguns medicamentos por motivos que, segundo ele, "fogem ao controle da administração".

Ele disse que o tiamina, por exemplo, deixou de ser fabricado por falta de matéria-prima.

Segundo Formiga, 22 remédios dos 186 distribuídos pela rede municipal estão "com problemas de abastecimento".

A previsão é que metade dos que estão em falta esteja disponível nos postos em duas semanas.

Formiga não soube dizer se os remédios que estão faltando fazem parte dos que foram doados.

Ele disse ainda que até junho a prefeitura comprou R$ 131,4 milhões em remédios.

Outros R$ 16 milhões estão em processo de compra.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, nas bancas nesta sexta, 21 de julho, nas bancas

Matéria publicada no portal do jornal Agora.

 

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