Pesquisa aponta que 48% da população paulistana não pratica e nem praticou esporte ou atividade física nos últimos 12 meses

A pesquisa “Viver em São Paulo: Esporte”, realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência, apresenta informações sobre a prática de esportes e atividade física, além da percepção de locais de prática de paulistanas e paulistanos.

Prática de esporte e atividade física

O levantamento aponta que 37% da população paulistana pratica esporte ou atividade física; 15% praticou nos últimos 12 meses, mas não pratica atualmente; e 48% não pratica e nem praticou nos últimos 12 meses.

Cerca de 3 em cada 10 pessoas entrevistadas que praticam ou praticaram esporte ou atividade física nos últimos 12 meses se exercitam 4 vezes por semana ou mais. Além disso, cerca de 1/3 diz gastar “mais de 30 minutos a 1 hora” por dia ao fazer esporte ou atividade física (31%); seguido de 22% que praticam mais de 1 hora a 1h30; 15% mais de 1h30 a 2 horas; 11% mais de 2 a 3 horas; 5% mais de 3 horas; e 9% até 30 minutos.

Tendo como referência as definições da Organização Mundial da Saúde (OMS), o estudo do extinto Ministério do Esporte nomeado Diagnóstico do Esporte (Diesporte – 2013) e a PNAD 2015 que versa sobre atividades físicas, formamos 3 grupos a partir da combinação das respostas sobre a prática e o tempo de dedicação ao esporte e atividades físicas para melhor entendimento do perfil de “praticantes” e “sedentários”:

  • Praticante regular: Pratica ou praticou esporte ou atividade física nos últimos 12 meses, 3 vezes por semana ou mais durante 30 minutos ou mais por dia.
  • Praticante esporádico: Pratica ou praticou esporte ou atividade física nos últimos 12 meses, 3 vezes por semana ou mais durante menos de 30 minutos por dia ou menos de 3 vezes por semana por mais ou por menos de 30 minutos por dia.
  • Sedentário(a): Quem não pratica nem praticou esporte ou atividade física nos últimos 12 meses.

A partir destes conceitos, destaca-se na pesquisa o perfil das pessoas sedentárias: mulheres (62%); classe C (61%); pessoas autodeclaradas pretas e pardas (51%); com renda familiar até 2 salários mínimos (50%); Ensino Fundamental (39%); 55 anos e mais (36%); pessoas que moram na região Leste (34%).

Falta de tempo é o principal motivo apontado pelas pessoas sedentárias para não se exercitarem atualmente (39%); seguido de problemas financeiros/ questões econômicas (24%); preguiça/ desmotivação (20%); problemas de saúde (18%); ausência de local/ instalação próximo de casa ou trabalho (13%); não gosta de praticar esportes/ atividades físicas (12%); não tem companhia (9%); por causa da idade (6%).

Locais de prática de esporte ou atividade física

A pesquisa aponta, ainda, que academia privada (34%), ruas do bairro (30%), praças e parques (27%) e a residência (24%) são os locais mais utilizados por quem se exercita ou se exercitou nos últimos 12 meses. Seguidos de quadras e ginásios públicos (12%); quadras e ginásios privados (10%); clube público/ Centros Esportivos Municipais (10%); academias a céu aberto (9%); ciclovias/ ciclofaixas/ ciclorrotas (7%); clube privado (7%); espaço de ginástica do prédio (6%); piscinas privadas (5%); piscinas públicas (4%); Clube da Comunidade (4%); centro de esportes radicais (1%).

Entre as pessoas que têm filhas(os) ou moram com crianças que estudam em escola pública (69%),  58% declaram que a escola pública oferece algum tipo de atividade física ou aula de educação física; e 11% declaram que a escola pública não oferece nenhum tipo de atividade física ou aula de atividade física.

Enquanto entre as pessoas que têm filhas(os) ou moram com crianças que estudam em escola privada (30%), 24% dizem que a escola privada oferece algum tipo de atividade física ou aula de educação física; e 6% declaram que a escola privada não oferece nenhum tipo de atividade física ou aula de educação física.

Avaliação dos locais de prática de esporte ou atividade física

A qualidade das ciclovias (ciclofaixas e ciclorrotas) registra o maior patamar de avaliação negativa – 35% avaliam como “ruim/péssima”; 29% como “regular”; 25% “ótima/boa”; e 11% “não sabe/ não respondeu”. Já academias a céu aberto são avaliadas como “ótima/boa” por 28%; “regular” por 29%;; “ruim/ péssima” por 26%; e 16% “não sabe/ não respondeu”; e praças e parques são apontados como “ótimo/bom” por 29%; “regular” por 37%; “ruim/ péssimo” por 27%”; e 6% “não sabe/ não respondeu”.

Clubes públicos são considerados “ótimo/ bom” por 24%, “regular” por 26%, “ruim/ péssimo” por 22%, e 29% “não sabe/ não respondeu”; enquanto 23% classificam os Clubes da Comunidade (CDC) como “ótimo/ bom”, 24% como “regular”, 19% “ruim/ péssima”, e 34% “não sabe/ não respondeu”;

As piscinas públicas são avaliadas por 21% como “ótima/ boa”, 24% como “regular”, 26% como “ruim/ péssima”, e 30% não sabe/ não respondeu; e as quadras e ginásios públicos são considerados como “ótimo/ bom” por 25%, “regular” por 29%, “ruim/ péssimo” por 26% e 20% “não sabe/ não respondeu”.

 

Confira a apresentação da pesquisa

Confira a pesquisa completa

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