Governo de São Paulo garante conclusão da linha Lilás do Metrô neste ano

Por André Vieira – Metro Jornal

O governo do Estado de São Paulo encaminhou ontem projeto de lei à Assembleia Legislativa que retira R$ 200 milhões da construção da linha 6-Laranja do Metrô e transfere estes recursos para a linha 5-Lilás. Com o aporte, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) garante que o ramal será concluído até o fim deste ano.

O remanejamento da verba será solicitado ao BNDES, que está financiando parte das duas obras, mas precisa antes de autorização dos deputados para ser celebrado.

Segundo Alckmin, a transferência irá acelerar os trabalhos na linha Lilás e não alterará o valor total do contrato com o banco federal.

O acordo é de R$ 1,5 bilhão, dividido entre os dois projetos, sendo R$ 760 milhões para a Lilás e R$ 740 milhões para a Laranja. Com a mudança, a primeira passará a receber R$ 960 milhões.

“Face ao adiantado estágio de execução das obras da linha 5-Lilás, e por outro lado a paralisação momentânea das obras da linha 6, optou-se pelo referido remanejamento de recursos, de forma a garantir a conclusão do projeto em 2017”, escreveu o governador na justificativa do projeto.

Mês passado, quando visitou as obras da linha Lilás, Alckmin havia afirmado que nove das dez estações restantes seriam entregues ainda neste ano, mas que a última ficaria só para 2018.

Na zona sul, a linha teve o primeiro trecho aberto em 2002 e funciona hoje com sete estações (Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro, Largo Treze e Adolfo Pinheiro).

As obras de extensão foram iniciadas em 2011 com a previsão de mais 11 paradas (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin). Destas, apenas a Adolfo Pinheiro foi entregue. O trecho todo deveria ter ficado pronto em 2015.

A linha Laranja – da Brasilândia, na zona norte, até o centro – começou a ser construída em 2015, mas está parada desde o ano passado após rompimento do contrato entre o Estado e a concessionária que tocava o projeto.

Matéria publicada no Metro Jornal
 

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