Nossa São Paulo e FecomercioSP lançam 7ª edição dos Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município

Realizada pelo IBOPE Inteligência, a pesquisa revela a percepção dos paulistanos sobre a qualidade de vida na capital paulista. Avaliação da gestão pública municipal e os índices de confiança dos paulistanos nas instituições também serão apresentados.

Confira aqui a apresentação completa da pesquisa

Nesta terça-feira (19/1), a Rede Nossa São Paulo e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apresentam a 7ª edição da pesquisa IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município).

 O IRBEM revela o nível de satisfação dos paulistanos em relação à qualidade de vida e ao bem-estar em São Paulo. A pesquisa aborda 25 temas, tanto os relacionados às condições objetivas de vida na cidade – nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, habitação, trabalho, entre outros – quanto os ligados a questões subjetivas, como sexualidade, espiritualidade, consumo, lazer etc.

O levantamento traz ainda o nível de confiança da população nas instituições (Prefeitura, Câmara Municipal, Polícia Militar, Tribunal de Contas, Poder Judiciário etc.) e a avaliação dos serviços públicos. Tempo de espera por consultas médicas (nos sistemas público e privado) e tempo de espera nos pontos de ônibus são algumas das perguntas que compõem a pesquisa.

A pesquisa foi realizada entres os dias 30 de novembro e 18 de dezembro de 2015 com 1.512  moradores da cidade de São Paulo com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Algumas das conclusões do estudo são:

– Cai de 37% para 23% os que afirmam que a qualidade de vida em São Paulo “melhorou muito ou um pouco". E aumenta de 13% para 36% os que dizem ter piorado "muito" ou "um pouco";

– 68% dos entrevistados declaram que mudariam de cidade se pudessem. No ano passado, 57% afirmaram que gostariam de sair de São Paulo; 

– Em 2015, 71% dos entrevistados afirmam utilizar ônibus como meio de transporte diário na cidade. Na pesquisa anterior, eram 68% os que responderam afirmativamente a essa questão. E o tempo médio de espera nos pontos passa de 20 para 21 minutos na comparação com a pesquisa anterior; 

– Cai de 10% para 7% os que consideram São Paulo um lugar “muito seguro” ou “seguro” para morar. E sobe de 89% para 92% os que o avaliam como “pouco” ou “nada seguro”. Os principais medos dos paulistanos continuam sendo, nessa ordem: violência em geral, assalto/roubo e tráfico de drogas;

– Vem aumentando ao longo dos anos o percentual de paulistanos que afirmam utilizar algum tipo de serviço de saúde pública nos últimos 12 meses. Nesta edição da pesquisa,  atinge 74%, ante 72% no ano anterior. Entre os que afirmam utilizar, há uma discreta melhora nas notas dadas aos serviços oferecidos. 

– O tempo de espera para consultas no sistema público de saúde passa de 56 para 82 dias. Para exames, sobe de 78 para 98 dias. E para procedimentos mais complexos, vai de 169 para 186 dias;

– Oscila de 15% para 13% os que consideram “ótima” ou “boa” a gestão municipal atual. Cai o percentual dos que avaliam como “regular”, indo de  45% para 31%, e aumenta de 40% para 56% os que a consideram “ruim” e “péssima”;

– A Câmara Municipal é avaliada como “ótima” ou “boa” por 5% dos paulistanos entrevistados, ante 10% na pesquisa anterior. E 71% deles a avaliam como “ruim/péssima”; 

– Bombeiros, Correios e Igreja, nessa ordem, lideram o ranking das instituições com maior confiança da população. Mas  há queda geral na confiança nas instituições;

– Crise hídrica: 67% acreditam que a Sabesp é a principal responsável (ante 61% na edição anterior) e 23% atribuem essa responsabilidade ao governo do Estado de São Paulo (ante 30% do ano passado). São 45% os que creditam a crise à falta de planejamento do governo estadual (ante 42% na pesquisa anterior), 18% à falta de chuvas (no ano passado eram 29%) e 4% ao desmatamento da Amazônia (ante 3% na edição anterior). Dentre os entrevistados, 64% afirmam ter tido (eles próprios ou familiares) problema com abastecimento de água nos últimos 30 dias. No ano passado, esse número ficou em 68%.

Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município: 

– Dos 169 itens avaliados (com notas que podem variar de 1 a 10), 150 (89%) ficam abaixo da média da escala (5,5), 16 (9%) ficam acima e 3 (2%) ficam na média. Na edição anterior da pesquisa, os resultados eram: 139 (82%) abaixo da média, 28 (17%) acima e 2 (1%)  na média;

– A rodada atual da pesquisa é a terceira a considerar a mudança do critério do principal indicador do estudo, o Índice de Bem Estar da Cidade de São Paulo. Esse índice é calculado a partir da importância e da satisfação das 25 áreas de avaliação, e teve como resultado 4,7, ante aos 5,1da rodada anterior;

– As áreas de maior insatisfação estão diretamente relacionadas com as instituições governamentais, tais como infância e adolescência, transporte e trânsito, acessibilidade para pessoas com deficiência, segurança, assistência social, desigualdade social e transparência e participação política; 

– As áreas da saúde e da educação mantêm um grau de satisfação que não corresponde à importância atribuída a elas para a qualidade de vida do cidadão paulistano.  Ambas permanecem em patamar baixo e apresentam queda: saúde (4,5) e educação (4,1);

– Das 25 áreas analisadas, apenas "relações com animais" permanece com a mesma média do ano passado. Todas as demais, com exceção de religião e espiritualidade, têm queda significativa.

Repercussão na mídia

 

Avaliação negativa da Prefeitura de SP sobe de 40% para 56%, diz Ibope (UOL)

Rejeição à gestão Haddad passa de 40% para 56% entre paulistanos (Valor)

Avaliação negativa da gestão Haddad cresce e atinge pior nível desde a posse (R7)

Cresce insatisfação com a gestão de Fernando Haddad em SP (O Globo)

Quase 70% dos paulistanos mudariam de cidade se tivessem oportunidade (CBN)

Pesquisa aponta a violência como maior medo das pessoas que moram na capital (SP TV 1a edição)

Pesquisa revela nível de bem-estar de quem mora em São Paulo (Globonews)

Cai percepção de segurança dos moradores de SP em 2015 (Terra)

Cai percepção de segurança dos moradores da cidade de São Paulo em 2015 (Agência Brasil)

Avaliação negativa da Prefeitura de SP sobe de 40% para 56%, diz Ibope (Estado de Minas)

Sobe número de pessoas que culpam Sabesp por crise hídrica, diz pesquisa (G1)

AVALIAÇÃO NEGATIVA DE HADDAD SOBE PARA 56% (Brasil 247)

Espera para consulta na rede pública de SP subiu para 82 dias, diz pesquisa (G1)

Sete entre 10 paulistanos deixariam a cidade se pudessem (Estadão)

Avaliação negativa da Prefeitura de SP sobe de 40% para 56%, diz Ibope (Estadão)

Avaliação negativa da gestão Haddad sobe de 40% para 56%, diz pesquisa (G1)

7 em cada 10 gostariam de deixar São Paulo (Estadão)

Cai percepção de segurança dos moradores de São Paulo (DCI)

Rejeição a Haddad vai a 56%, segundo Ibope (Veja)

Avaliação ruim da gestão Haddad em São Paulo sobe para 56% (Jornal Metro)

Mais de 70% dos paulistanos consideram risco de falta d'água alto, diz pesquisa (Agência Brasil)

SATISFAÇÃO COM CONSUMO DIMINUI EM SP (SBVC)

Apenas 7% das pessoas que vivem em São Paulo consideram a cidade segura (Mundo ao Minuto)

Avaliação negativa da gestão Haddad sobe de 40% para 56%, diz pesquisa (Das Agências)

Percepção de população sobre São Paulo atinge baixa histórica (Portal Aprendiz)

Aumenta reprovação do preço das tarifas do transporte público em São Paulo (Agência Brasil)

Número de pessoas que usam ônibus em SP aumenta, diz pesquisa Ibope/Rede Nossa São Paulo (ANTP)

Aumenta número moradores da Capital paulista que reprova valor das tarifas (Jornal do Commercio)

Avaliação ruim da gestão Haddad sobe para 56% (BAND)

Confiança em instituições cai em pesquisa Irbem (Sindicato dos Bancários)

PESQUISA MOSTRA: PAULISTANOS ESTÃO MAIS INSATISFEITOS QUE O NORMAL (Outra Cidade)

Aumenta número de passageiros de ônibus em SP (via Trolebus)

Gestão Haddad tem reprovação de 56% (Destak)

Rejeição a Haddad chega a 56% em São Paulo, segundo Ibope (Valor Econômico)

Avaliação negativa da gestão Haddad cresce e atinge pior nível desde a posse (R7)

Cresce insatisfação com a gestão de Fernando Haddad em SP (O Globo)

Paulistano sente queda na renda e na qualidade de vida (Sinco Peças SP)

Satisfação com consumo diminui em SP (Portal do Varejo)

Pesquisa aponta que paulistano anda insatisfeito com a cidade (SPTV 2ª Edição)

Pesquisa revela nível de bem-estar de quem mora em São Paulo (Globo News)

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