PNUD apresenta Atlas de Desenvolvimento Humano Brasil 2013

A democratização do acesso a dados socioeconômicos foi um dos temas abordados na oficina sobre o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios Brasileiros, onde o Atlas do Desenvolvimento Humano foi apresentado, durante a Arena da Participação Social, na última sexta-feira (23). Lançado em 2013, a plataforma online disponibiliza o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e mais de 200 outros indicadores socioeconômicos de todos os 5.565 municípios brasileiros e das 27 unidades da federação contabilizados no Censo de 2010.

Oficina contou com a participação de cerca de 80 pessoas, entre representantes de municípios brasileiros, organizações da sociedade civil, instituições privadas e membros do Hackathon – uma maratona de 50 hackers do bem selecionados pelo governo para criar aplicativos e soluções tecnológicas que envolvam e valorizem a agenda das organizações da sociedade civil.

O evento foi ministrado pela equipe do Departamento de Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD, contando com debates e uma simulação interativa de acesso à plataforma do Atlas.

“A oficina foi uma experiência muito rica, especialmente por poder ouvir como e onde as pessoas estão usando os números. Um núcleo regional do Movimento Nós Podemos, por exemplo, está usando o IDHM para selecionar os municípios que precisam de mais atenção no esforço para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, disse a coordenadora do Atlas no PNUD, Andrea Bolzon.

Durante a oficina, o PNUD ofereceu a base de dados do Atlas do Desenvolvimento Humano para os participantes da maratona Hackathon.“Nós queremos oferecer uma ferramenta que possa ser útil na efetivação do conceito de cidadania e participação social”, disse Bolzon.

“Há uma infinidade de cruzamentos que podem ser feitos entre os dados de desenvolvimento humano dos municípios e outras bases públicas do Governo Federal. Isso pode revelar correlações interessantes e contribuir, de fato, para a agenda das organizações da sociedade civil”, explica.

Matéria originalmente publicada no portal da ONU Brasil

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