Haddad pede ajuda aos conselheiros para continuidade de medidas de proteção à vida no trânsito

Reunião do Conselho da Cidade encerrou atividades da Semana da Mobilidade com a apresentação dos principais programas na área e a divulgação dos dados da CET que apontaram queda de 18,5% do número de mortes na capital

Por Secretaria Executiva de Comunicação

Durante a reunião do pleno do Conselho da Cidade, realizada nesta terça-feira (29) na região central, o prefeito Fernando Haddad pediu ajuda aos conselheiros para continuar a implantação do Programa de Proteção à Vida (PPV), que conta com uma série de iniciativas para reduzir o número de acidentes com feridos e vítimas fatais no trânsito de São Paulo. O ato encerrou as atividades da Semana da Mobilidade com a apresentação dos principais programas na área e a divulgação dos últimos dados consolidados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que apontaram uma queda de 18,5% do número de mortes na capital.

“Eu quero convocar as lideranças da cidade para a gente continuar. Já pensou daqui a seis meses reduzir mais 100 o número de mortes no semestre? A gente conseguiu reduzir 100. Depende só da gente e dessa vontade de expressar o desejo de modernizar. Ninguém está perdendo tempo, a cidade está funcionando melhor e a percepção das pessoas vai mudando”, afirmou Haddad.

O Conselho da Cidade é composto por cerca de 140 membros da sociedade civil, representantes dos movimentos sociais, entidades de classe, empresários, cientistas e pesquisadores, artistas e lideranças religiosas. Criado em março de 2013, o órgão realiza reuniões gerais, denominadas Pleno, em que são discutidos os assuntos mais importantes da cidade. O conselho é administrado por um Comitê Gestor, integrado por 15 conselheiros, que são eleitos para um mandato de dois anos.

Haddad também defendeu a divulgação das ações para auxiliar os munícipes na prevenção de acidentes. “A gente tem que fazer um apelo para as forças políticas, para os meios de comunicação, pois o que interessa para a cidade não tem dono. Tem que ser apropriado pela cidade. Se estamos fazendo uma política de proteção à vida na cidade de São Paulo, o programa tem que dar resultados. Eu entendo a angústia do cidadão quanto toma conhecimento das medidas, sem ter tido tempo de se apropriar”, disse.

O secretário municipal de Relações Governamentais, José Américo, realizou a abertura da mesa. Em seguida, o diretor de planejamento da CET, Tadeu Leite, apresentou as principais ações dentro do programa de mobilidade, implantadas por esta gestão.

Os conselheiros puderam esclarecer dúvidas e apontar sugestões e críticas ao programa. Entre os temas abordados estavam questões relacionadas à implantação das ciclovias, abertura de ruas aos pedestres e ciclistas, interligação de modais de transporte e descentralização da cidade.

“O cidadão tem um grande dilema entre velocidade e segurança e muitas vezes as pessoas preferem a velocidade à sua segurança. Eu acho que neste debate nós temos que convencer as pessoas de que elas precisam preferir a segurança, porque o resultado disso são essas quantidades de mortes que acontecem e a quantidade de feridos que nós temos nos hospitais. Precisamos centrar o debate com aquilo que precisa ser dito na cidade, que a Prefeitura está colocando como elemento principal a segurança de todos”, afirmou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, que também respondeu as questões levantadas pelos conselheiros.

Matéria publicada originalmente no portal da Prefeitura de São Paulo.

 

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