Prefeito debate novas ciclovias e redução da velocidade máxima com cicloativistas

Haddad participou na manhã de segunda (10) de uma reunião da Câmara Temática de Ciclistas do Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT). No último domingo (9), São Paulo atingiu 356 quilômetros de ciclovias

Por Secretaria Executiva de Comunicação – Prefeitura Municipal de São Paulo

O prefeito Fernando Haddad se reuniu na manhã desta segunda-feira (10) com representantes de mais de dez grupos de usuários de bicicletas e cicloativistas da cidade de São Paulo, para debater a implantação de novas ciclovias e ajustes nas vias já implantadas. O encontro faz parte da Câmara Temática de Ciclistas do Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT) e contou com a presença de grupos como o Ciclocidade, CicloBR e Bike É Legal, além de outros coletivos regionais de diferentes bairros da capital paulista.

Com a inauguração no Elevado Costa e Silva (Minhocão) que aconteceu no último domingo (9), a cidade atingiu 356 quilômetros de ciclovias em operação, sendo cerca de 295 quilômetros implantados pela atual gestão, faltando pouco mais de 100 quilômetros para atingir a meta traçada até 2016. Entre as demandas apresentadas pelos ciclistas estão a ampliação da malha cicloviária também nas regiões periféricas, além de ajustes na sinalização das vias que estão há mais tempo em operação, o que, de acordo com o prefeito, será priorizado.

“Esse apoio de vocês é muito importante, porque vocês não são só usuários e sim, têm um grau de especialidade que vai para além do usuário e está fazendo uma reflexão sobre o assunto”, disse o prefeito.

“As pessoas, de forma oportunista, têm divulgado que as ciclovias seriam terríveis e a gente tem rebatido isso, mas ao mesmo tempo nos preocupa e dificulta quando nos deparamos com situações [em] que existem de fato alguma falha e até de manutenção. Estamos completando um tempo já de ciclovias e é natural que algumas estejam desgastadas”, afirmou Gabriel Di Pierro, diretor do Ciclocidade.

Na reunião, a redução do limite de velocidade máxima nas ruas da capital também foi debatida. Desde o dia 20 de julho, a velocidade máxima permitida nas Marginais Pinheiros e Tietê foi reduzida de 90 km/h para 70 km/h nas pistas expressas, de 70 km/h para 60 km/h na faixa central e de 70 km/h para 50 km/h nas pistas locais. Reduções serão feita em toda a cidade até dezembro, com o objetivo de diminuir acidentes e, assim, aumentar a velocidade média.

“Para além da estrutura cicloviária, a gente compartilha espaço. Mesmo que a gente chegue a uma rede de 1.000 quilômetros de ciclovias, vamos continuar com 17.500 quilômetros de vias para compartilhar. Então, reduzir o limite máximo de velocidade, além de aumentar a velocidade média, são fundamentais para o compartilhamento e redução de mortes”, afirmou o consultor de políticas de mobilidade urbana e diretor do Ciclocidade Daniel Guth.

Em relação às Marginais, os ciclistas pediram que o município estude reduzir o limite máximo para 40 km/h nos trechos de entradas de alças de acesso e saídas de pontes, o que poderia dar mais segurança a pedestres e ciclistas.

Também participaram da reunião os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais), Celso Jatene (Esportes, Lazer e Recreação), Tadeu Candelária (Verde e Meio Ambiente) e Jilmar Tatto (Transportes).

Matéria publicada originalmente no portal da Prefeitura de São Paulo.

 

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