Observatório revela os números das principais causas de morte em São Paulo por subprefeitura

 

O Movimento Nossa São Paulo coloca à disposição no Observatório Cidadão dados inéditos referentes às principais causas de mortalidade entre os paulistanos. Os números estão distribuídos por subprefeitura.

A iniciativa do Movimento complementa as informações divulgadas no último dia 6 de novembro pelo Ministério da Saúde, que apresentou indicadores nacionais e estaduais. Os dados fazem parte de um estudo do Ministério da Saúde, divulgado dia 6 de novembro. A publicação "Saúde Brasil 2007" reúne informações coletadas em 2005. A novidade agora são os resultados para o município de São Paulo e para cada uma das 31 regiões administrativas da cidade.

Brasil e São Paulo: principais diferenças

Em 2005, a terceira causa de morte no Brasil foi "causas externas", com 14,5% do total. Na cidade de São Paulo, no mesmo ano, as causas externas respondiam por 10% das mortes, sendo a 4ª colocada. As doenças do aparelho respiratório provocaram em 2005 12% das mortes do município e, no Brasil, esse percentual foi de 11,2%.

Analisando todo o período, de 2003 a 2007, apenas nos dois primeiros anos as mortes por causas externas superaram as mortes por doenças do aparelho respiratório.  As doenças do aparelho circulatório e câncer são as principais causas de morte em todo o período no município de São Paulo. Em 2005, foram 31% de mortes por doenças do sistema circulatório e 19% por neoplasias.

Resultados por subprefeituras

Para óbitos por doenças do aparelho respiratório, as menores taxas do período foram da subprefeitura de Cidade Tiradentes. A região foi responsável, em 2007, por 28 óbitos por cada 100 mil habitantes. A subprefeitura da Moóca apresentou as maiores taxas por 100 mil habitantes em todo o período, chegando a 145,5 em 2007. As subprefeituras da Sé e de Pinheiros também apresentaram altas taxas.

Já para os óbitos decorrentes de neoplasias (câncer), observou-se que, no período de 2003 a 2007, dentre as subprefeituras com as menores taxas para essa causa mortis destacam-se Cidade Tiradentes e Parelheiros. As subprefeituras da Moóca e Pinheiros apresentaram as maiores taxas no decorrer do período sempre acima de 200 por 100 mil habitantes.

Veja os indicadores por subprefeitura

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